Em sua visita ao casarão, a história toda se vislumbra nas lembranças do Maia. Tempo em que Pedro da Maia, seu pai, conhece Maria Monforte, sua mãe.
Maria sonha em ser aceita e fazer parte da boa sociedade lisboeta, através de algum casamento que possa apagar o passado do pai..
Ela é filha de Manuel Monforte, homem simples, comerciante que fez fortuna o ao levar escravos da África para o Brasil. Era conhecido por isso como "negreiro" e desprezado por toda a boa sociedade de Lisboa.
Apesar de toda a paixão de Pedro da Maia, seu pai, Dom Afonso da Maia, um fidalgo de família tradicional e influente de Lisboa, homem humanista e de caráter reto e tradicional, rechaça violentamente o relacionamento formal com a Negreira, apelido dado a rapariga, por sua origem e por uma forte intuição em que Dom Afonso acredita que ela, Maria Monfort, trará desgraça a Pedro..
Dai surgem conflitos entre pai e filho, até o rompimento definitivo entre ambos, e o casamento de Pedro e Maria.
Maria, mesmo grávida, leva uma vida de festas caras, jantares e recepções infindáveis onde se sente o centro das atenções. É admirada, cortejada e desejada.
Até que nasce a filha, Maria Eduarda da Maia, criança que, acredita Maria, fará o avô Dom Afonso, aceita-la.
Passado o tempo, com a menina já crescida, Maria conclui que nada irá atenuar, junto a Dom Afonso, a sua origem e isso lhe da profunda tristeza e discrença.
Ela novamente engravida e dessa vez, tendo que ficar em repouso absoluto e abandonar as festas e vida de luxo que tanto gostava, ela se deprimi e percebe o tédio no casamento e observa que sua paixão por Pedro já não é a mesma.
Carlos Eduardo da Maia |
Todavia ao mesmo tempo, se sente entediada por aquele casamento sem aventuras e afastada de Pedro se enamora de Tancredo, um príncipe italiano idealista, que por acidente, é levado a passar temporada na casa do casal.
Pedro procura o pai, que mesmo envergonhado, aceita o filho de volta, animado com a criação do neto.
Enfim, toda a sua intuição se confirmara a respeito de Maria Monforte: ela desgraçara-os |
Pedro não suporta a dor do abandono e num acesso de angústia, finda com a própria vida
Dom Afonso acolhe amorosamente o neto e lhe devota amor, tratando de cria-lo, como sempre o quisera ter feito com Pedro, a luz da ciência e humanismo.
O amor pelo neto envolvera Dom Afonso |
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