Os Maias Minissérie Parte 1

11 de setembro de 2012




Após dez anos, tendo regressado a Lisboa,  onde outrora vivera, Carlos Eduardo da Maia faz breve visita ao Ramalhete, em companhia de seu grande e inseparável amigo, João da Ega. O Ramalhete é uma propriedade de família, em plena Lisboa,  há muito fechada após o ocorrido de toda tragédia familiar.



Em sua visita ao casarão, a história toda se vislumbra nas lembranças do Maia. Tempo em que Pedro da Maia, seu pai, conhece Maria Monforte, sua mãe.




Pedro da Maia, filho único de Dom Afonso,  foi criado a sombra da mãe e da religião, o que lhe conferia uma personalidade romântica, manipulável, sensível e frágil.



Depois de longo período de recolhimento, em luto pela mãe, ele conhece e se apaixona perdidamente por Maria Monforte, uma moça bela, alegre, impetuosa, de personalidade forte, dada a frivolidades e prazeres menores.

Maria sonha em ser aceita e fazer parte da boa sociedade lisboeta, através de algum casamento que possa apagar  o passado do pai..




Ela é filha de Manuel Monforte, homem simples, comerciante que fez fortuna o ao levar escravos da África para o Brasil. Era conhecido por isso como "negreiro" e desprezado por toda a boa sociedade de Lisboa.




Apesar de toda a paixão de Pedro da Maia, seu pai,  Dom Afonso da Maia, um fidalgo de família tradicional e influente de Lisboa, homem humanista e de caráter reto e tradicional, rechaça violentamente o relacionamento formal com a Negreira, apelido dado a rapariga, por sua origem e por uma forte intuição em que Dom Afonso acredita que ela, Maria Monfort, trará desgraça a Pedro..



Dai surgem conflitos entre pai e filho, até o rompimento definitivo entre ambos, e o casamento de Pedro e Maria.








Maria, mesmo grávida, leva uma vida de festas caras, jantares e recepções infindáveis onde se sente o centro das atenções. É admirada, cortejada e desejada.







Até que nasce a filha,  Maria  Eduarda da Maia, criança que, acredita Maria, fará o avô Dom Afonso, aceita-la.



Passado o tempo, com a menina já crescida, Maria conclui que nada irá atenuar, junto a Dom Afonso, a sua origem e isso lhe da profunda tristeza e discrença.



Ela novamente engravida e dessa vez, tendo que ficar em repouso absoluto e abandonar as festas e vida de luxo que tanto gostava, ela se deprimi e percebe o tédio no casamento e observa que sua paixão por Pedro já não é a mesma.



Carlos Eduardo da Maia


 O nascimento de Carlos Eduardo impulsiona Maria a uma última tentativa de aproximação com o sogro e ela passa a dedicar-se a religião e a caridade.






Todavia ao mesmo tempo, se sente entediada por aquele casamento sem aventuras e afastada de Pedro  se enamora de  Tancredo, um príncipe italiano idealista,  que por acidente, é levado a passar temporada na casa do casal.








Ele e Maria se apaixonam, e se entregam ao sentimento. Por fim, aproveitando de breve viagem de Pedro, fogem, levando Maria Eduarda e deixando Carlos Eduardo, filho este que Maria Monforte jamais devotou amor como fez com a menina.

Pedro procura o pai, que mesmo envergonhado, aceita o filho de volta, animado com a criação do neto.


Enfim, toda a sua intuição se confirmara a respeito de Maria Monforte: ela desgraçara-os


Pedro não suporta a dor do abandono e num acesso de angústia, finda com a  própria vida





Dom Afonso acolhe amorosamente o neto e lhe devota amor, tratando de cria-lo, como sempre o quisera ter feito com Pedro, a luz da ciência e humanismo.

O amor pelo neto envolvera Dom Afonso




Se o vídeo não iniciou, assista clicando abaixo:



Um comentário: